Estúdio Daniel Brandão no Carnaval!

fevereiro 28, 2019


Atenção para o #Carnaval no #EstúdioDanielBrandao!

Fecharemos dia 1º e retornamos dia 7 de março! Aproveite o tempo livre para descansar e desenhar muito!

Bom Carnaval!

Publicado por Daniel Brandão

O Estúdio Daniel Brandão produz quadrinhos, ilustrações, criações de personagens e mascotes. Aqui também são oferecidos cursos de Desenho, HQ, Desenho Avançado e Mangá, além de aulas particulares.

Tartaruguinhas, gaivotas e negócios

fevereiro 20, 2019


Eu sempre fiz muito o perfil “louca da papelaria” e, no fundo, acho que sempre quis desenvolver uma linha de produtos desse tipo. Me faltava organização pra separar esse projeto pessoal das minhas obrigações de trabalho, além da técnica/conhecimento pra algumas coisas bem específicas, como fazer a linha de corte dos adesivos, por exemplo. Só que chega uma hora que você precisa colocar essas ideias todas pra fora, seja pela questão financeira, seja pelo cansaço de tanto ficar postergando as coisas; no meu caso, foi um pouco de cada! hehehe.

Quase sempre acontece assim: eu tenho uma ideia, faço uma pesquisa rápida de fornecedores pra saber se é viável; se for, já passo tudo que tiver pensando pro papel, sem filtros; faço mil experimentos de layout, cores e composição até encontrar o que eu olhe e diga: É ESTE. Daí começa a parte “valendo”, que é sair dos rascunhos pras artes finais, onde eu geralmente misturo tradicional com digital – todos os desenhos são feitos tradicionalmente, e levo pro computador pra poder inserir nos produtos. Quando tô com a parte gráfica resolvida, gosto de mostrar pro pessoal no instagram opinar – afinal, eles são o meu maior público consumidor, e acho que isso gera um sentimento de participação de alguma forma.

Depois que as artes tão encaminhadas pras gráficas, eu vou fazer a parte que considero mais chata (pois: humanas), que são os cálculos de valor final. Geralmente faço assim: calculo o valor de custo de cada produto, e depois acesso a minha planilha de comparação de valores (na qual guardo os preços dos produtos das lojinhas “””concorrentes“”” – com muitas aspas, mesmo) pra saber quanto devo definir de valor final. A planilha ajuda muito a não cobrar nem muito acima, nem muito abaixo dos valores estabelecidos pelos outros ilustradores, assim a gente mantém esse mercado estável na medida do possível. Saber o valor de custo é legal pra você calcular o lucro, no final das vendas, e também pra saber o quanto você pode oferecer de desconto (principalmente em feirinhas) mantendo sua dignidade, sem ficar no prejuízo.

A parte de logística precisa de uma agenda rígida – como eu administro todos os processos sozinha, tenho que prestar atenção pra não passar o dia inteiro cuidando só das coisas da lojinha. Então, eu separo dois turnos na semana pra cuidar das embalagens, e dois dias na semana pra levar tudo pros Correios – são os dias que eu tenho outros compromissos fora de casa, e aproveito o caminho pra postar as encomendas. Quando tem produto novo, eu gosto de fotografar, editar, catalogar e precificar tudo no final de semana, pra já começar a segunda-feira anunciando as novidades! 🙂

A sensação de ter a sua ideia materializada ali, nas suas mãos, é uma das mais gostosas que já experimentei nesse mundo de ilustração. O sentimento é de que SIM, EU CONSIGO tirar meus planos do papel! E depois ver quando os pacotinhos chegam nas casas das pessoas, vê-las enquadrando, usando, pregando na parede, ver que aquilo agora tá fazendo parte do dia delas e as deixando felizes de alguma forma… É maravilhoso, é quando eu sinto que aquela ideia cumpriu sua missão. ♥

Visite a lojinha da Ju em: http://julianarabelo.iluria.com/

– Texto de Juliana Rabelo

 

 

Publicado por Daniel Brandão

O Estúdio Daniel Brandão produz quadrinhos, ilustrações, criações de personagens e mascotes. Aqui também são oferecidos cursos de Desenho, HQ, Desenho Avançado e Mangá, além de aulas particulares.

Resenha DB: Alita – Anjo de Combate

fevereiro 14, 2019


Os anos de 1980 foram o berço do cyberpunk. Obras como Akira (1982 – quadrinho, 1989 – filme), Neuromancer (1984), Cyberpunk 2013 (RPG – 1988), Ghost in The Shell (1989 – quadrinho, 1995 – filme), dentre outras, ajudaram a definir o gênero, o qual é marcado por uma sociedade com péssima qualidade de vida, mas alta tecnologia, e regrada por governos formados por gigantescas megacorporações e presença constante de fundamentalismo e extremismo religioso. Nesse cenários, os párias e outlaws são os grandes heróis, caracterizados por rebeldes de desejos pessoais, que acabam entrando em conflito com interesses de governantes e outros grupos privilegiados. É (quase) certo dizer que, de todos os subgêneros do sci-fi, o cyberpunk foi um dos que melhor criaram simulacros à nossa contemporaneidade.

Dentre as mais destacadas obras, Battle Angel Alita (Gunnm 銃夢, Japão, 1990) marca quase o fim do período áureo do gênero, sendo o mais celebrado trabalho do mangaká Yukito Kishiro. O quadrinho se destaca de seus contemporâneos pela infantilidade e inocência da personagem principal, com seus conflitos adolescentes bem marcados e exponencializados por sua existência incerta e adaptação a um mundo hostil e “enferrujado”, procurando manter suas paixões e natureza bondosa intactos, enquanto a violência e os tons “cinzas” do local em que está a confrontam, bem como as incertezas sobre seu passado, esquecido depois de ter sido reativada pelo Dr. Ido, seu “pai” e mentor.

Sobre muitos pontos de vista, o mangá de Alita (republicado no Brasil pela Editora JBC em 4 volumes) tem características bem datadas, mas seus temas são atraentes – o quão humano alguém pode ser se seu corpo é quase todo máquina? – e sua personagem principal bem envolvente, o que garante uma leitura rápida e dinâmica, ainda mais pelo traço ágil de Kishiro, que monta cenas de ação cinematográficas e impactantes, mas bem alinhadas a sua trama que se desenrola sob muitos pontos de vista (e páginas) que seriam um grande desafio a qualquer adaptação.

Anos atrás os direitos do filme ficaram com James Cameron, fã confesso dos trabalhos japoneses. Como decidira direcionar suas energias a seu épico Avatar, a cadeira da direção ficou vazia, tendo, inclusive, Guillermo Del Toro como um dos candidatos a ela. Por fim, ficou para Robert Rodriguez (A Balada do Pistoleiro, Sin City) dirigir o longa, cujo roteiro foi feito por Laeta Kalogridis (Ilha do Medo, Alexandre, Altered Carbon) sob bases de Cameron, e produção de Jon Landau (Titanic).

Alita: Anjo de Combate (2019) tem as “bênçãos visuais de Cameron”: a “Cidade da Sucata” (Iron City) e o imaginativo universo existe e transpira como um verdadeiro personagem (tal qual a Pandora de Avatar) – texturas, luzes e cores são deleites visuais imersivos (amplificados no IMAX) e um dos mais acurados trabalhos da WETA Digital. Os corpos cibernéticos também são bastante realistas e mesmo a estranha aparência das feições de Alita tornam-se críveis e humanas, apesar do exagero cartunesco nos relembrar que essa realidade é bem mais distante, mesmo preservando a interpretação de Rosa Salazar.

Há uma preocupação patente em honrar o mangá – apesar de BAA ter adaptações para anime e games cujas soluções argumentativas e narrativas também estão no filme – a versão hollywoodiana se esforça em manter o máximo possível do gibi original, o que pode explicar a escolha de Rodriguez pra direção (sua versão de Sin City é considerada um caso de tradução entre-mídias quase perfeito) – ele replica falas e mesmo cenas do gibi, apoiando-se na ideia de Cameron de adaptar os primeiros dois volumes do mangá (Volume 1 da JBC) com elementos dos outros (como o Motorball – o que facilitaria na produção de uma trilogia), chegando a usar os fantasiosos nomes de lutas, golpes e tecnologias sem nenhuma vergonha ou pudor, e mantendo a dinâmica da relação entre os personagens: com um seguro destaque à dupla Alita e Ido (Christoph Waltz), de longe a melhor dupla do filme.

No entanto, boa parte dessa necessidade de fidelidade é também o calcanhar de Aquiles da obra. As subtramas se entrelaçam numa velocidade incômoda, dando pouco tempo de importância a personagens-chaves que poderiam ser melhor explorados em (prováveis) sequências. Hugo (Keean Johnson), um dos mais complexos e atraentes personagens da HQ, talvez foi o que mais sofreu na adaptação com sua história e motivações reduzidas a tal ponto que, não estivesse sua presença fortemente ligada à jornada de Alita, seu final teria tido um impacto menor.

Falando em construção de personagens, Rodriguez, cuja experiência com coloridas aventuras infantis, como Pequenos Espiões e Sharkboy and LavaGirl, encontra seu ambiente natural aqui, dando espaço para Rosa Salazar entregar uma Alita no extremo de sua adolescência, com paixões exageradas (e estereotipadas) que talvez garantam uma boa identificação e interação com o público, e sustentam a personalidade tempestuosa e rebelde da versão original, e cenas de luta bem coreografadas e dinâmicas – nos levando a crer, em dados momentos, que estamos assistindo um tokusatsu anabolizado (o que é um seguro elogio, vindo deste articulista).

No fim, Alita: Anjo de Combate talvez seja a melhor adaptação de um mangá de ação já feito por Hollywood, apesar de ainda não ser a melhor adaptação ocidental de um mangá, mas nos mostra que, aos poucos, talvez cheguemos lá.

– Texto de Luís Carlos Sousa

*Curiosidades: Dark Angel, série criada por James Cameron que revelou a atriz Jessica Alba, foi fortemente influenciado por Alita.

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Dias de Abertura do Estúdio em Dezembro

dezembro 18, 2018


Dias e horários de abertura do Estúdio Daniel Brandão em Dezembro: dias 17 a 21 e dias 26 a 28. Sempre das 14h às 18h.

O Estúdio Daniel Brandão anuncia seus horários de atendimento durante o mês de dezembro. Funcionaremos nos dias 17 a 21, depois nos dias 26 a 28, retornando em janeiro, dia 02!

O atendimento será exclusivo para informações, matrículas e entregas de certificados.

Os horários para atendimento continuam os mesmos: das 14h às 18h.

Qualquer dúvida, entre em contato conosco através de nosso e-mail ou telefone!

E boas festas!

Publicado por Daniel Brandão

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Entrevista com Dharilya Sales

novembro 28, 2018


Em janeiro de 2019 começarão nossas Oficinas de Férias, a qual prestigiará os professores da casa e trará grandes convidados. Tentaremos apresentá-los em nosso blog através de matérias e/ou entrevistas especiais. Hoje, temos uma entrevista com Dharilya Sales, nossa convidada para a Oficina de Desenho Mangá. Confiram a entrevista a seguir!

Estúdio DB: Quais os temas que você mais gosta de abordar em suas histórias?

Dharilya Sales: Terror e fantasia são os temas que mais tenho familiaridade. Gosto muito de brincar com mundos imaginários, meu maior desafio é tentar tornar sentimentos, sensações em algo figurativo… é difícil falar de influências mas acho que se resumem a desenhos animados que eu assistia na infância e contos de fadas. Também gosto muito das animações do Tim BurtonHayao MiyazakiRebecca Sugar, autores como Lewis CarrollCraig Thompson, movimentos artísticos como art nouveau e música de reggaehardcore e MPB.

EDB: Como funciona sua rotina de treino e estudos de desenhos e quadrinhos?

DS: Tento treinar desenho todos os dias, mesmo quando a inspiração não vem. Mas não vou mentir que eu tenho um pouco de dificuldade em manter um cronograma de trabalho muito rigoroso. Sempre aparece um trabalho inesperado para quebrar um pouco a rotina, mas já me acostumei com isso. Às vezes quando estou concentrada em algum trabalho de ilustração ou quadrinho, procuro dar uma paradinha pra desenhar coisas aleatórias, ou mesmo ler e assistir algo que me inspire. Gosto de dizer que um desenhista está sempre em treinamento, mesmo quando não tem um papel e um lápis na mão. Estamos em constante trabalho de observação, desde pessoas na rua, a arquiteturas, decoração, vegetação, comida… Tudo se torna objeto de inspiração, e isso é absorvido mesmo quando não percebemos.

EDB: Nesse ano você vai novamente a Comic Con Experience. Qual a importância, como artista, de estar em um evento grande como a CCXP? Você sente que há um retorno significativo do público ao seu trabalho depois de estar lá?

DS: Um evento grande como a CCXP é muito importante para o mercado porque abre espaço para que autores vendam seus quadrinhos. Atualmente esse contato direto com o público é muito mais enriquecedor tanto para o leitor como para os autores. É sempre legal quando alguém te reconhece de outros trabalhos… ou fala que sua história mexeu com ela de alguma forma… Conhecer outros autores também me dão mais fôlego pra continuar produzindo.

 Dharilya Sales foi uma das ganhadoras do primeiro Brazil Manga Awards, promovido pela editora JBC, e também participou da Antologia HQ Ceará, das Edições Demócrito Rocha.
– Entrevista por Luís Carlos Sousa. Desenho da Capa por Dharilya Sales.

 

Oficinas de Férias Edição de 2019.1! 
#EstúdioDanielBrandão tem a alegria de anunciar suas #OficinasDeFérias para 2019.1! São cursos especiais de uma semana com o #OuroDaCasa e convidados ilustres!

OFICINA DE DESENHO MANGÁ COM BLENDA FURTADO @blenda_furtado + 1 AULA COM DHARILYA SALES @dharilya
(de 21 a 25 de janeiro – das 16h às 18h)

A sensei do Mangá do Estúdio DB passeia pelo consagrado estilo oriental em 4 dias de aulas e dedica o último à fenomenal Dharilya Sales, autora das HQs “Relicário” e “Candy Machine”. Investimento: R$ 300. Idade mínima: 12 anos. Materiais sugeridos: lápis 2B, borracha branca, papel ofício.
Para se inscrever, entre em contato conosco pelo e-mail: estudiodanielbrandao@gmail.com e solicite a ficha de inscrição ou nos visite em nossa sede: Av. Santos Dumont, 3131A, sala 817, Torre Comercial do Del Paseo, Aldeota.

Para mais informações, ligue: (85) 3264-0051 (segunda a sexta, das 14h às 18h)

Publicado por Daniel Brandão

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