E se só existisse o hoje? Por mais apocalíptica que pareça a pergunta, na verdade, ela traz algumas pequenas coisas a se pensar.
Há um certo ponto de nossas jornadas como artistas que pensamos bastante nas oportunidades que perdemos, nas falhas que cometemos, nos passos que não demos, no tempo que não aproveitamos. Quase no mesmo instante, olhamos para o incerto futuro e nos questionamos se tudo que ainda vai vir será suficiente ou mesmo se estamos preparados – ou se somos dignos de tudo o que o desconhecido amanhã tem para nós.
Quanta coisa, não? Agora, uma sugestão: pare por um momento. Olhe a sua volta. Veja tudo o que você tem hoje. Aproveite as capacidades que você possui agora e use-as. O passado não está mais com você, ele te forjou como pode, mas é preciso deixar ele ir. Abandone-o sem culpa, sendo grata por tudo o que ele te ensinou. O futuro, por sua vez, é só uma variável, uma ideia, uma expectativa. Se nos concentrarmos muito nele, nos frustraremos perdendo horas construindo castelos de areia.
Então, abrace seu hoje. Ele é seu verdadeiro tempo. Ele é a conclusão de sua própria caminhada e o início de sua jornada. Não há melhor lugar para se estar.
Você já se pegou pensando que talvez seu tempo para criar ou começar um projeto tenha passado? Ou que você precisa de um tempo certo para realmente começar a fazer algo que você quer – mas esse ainda não chegou? Até onde cada uma dessas coisas são reais e até onde são projeções de seus medos, receios e dúvidas?
Acreditamos que só exista um tempo: o agora. Lamentar-se pelas coisas que não se realizaram – quando estas estão sob seu controle – é continuar adiando seus sonhos e desejos: é duvidar de si mesmo. Esperar pelo momento, espaço, oportunidade adequados é temer o próprio sucesso, porque o grande fracasso é nunca ter tentado.
Não importa o momento de você começar a seguir sua vocação, sua paixão, nem se quando você a abraça ela parece diferente de tudo o que é feito – porque tudo o que ela precisa é que tenha sua verdade, sua sinceridade. Abrace seus medos e incertezas, abrace-os forte e sabendo que eles também refletem quem você é e permita-se até mesmo não ser bem sucedido em seu intento, mas empolgado o bastante para acordar e viver daquilo para sempre.
Força a todos.
Conhecem a escola de imagens Gobelins? Com base na frança, seu canal no YouTube é responsável por alguns dos mais belos curtas animados do site. Iemanjá é um pequeno curta que homenageia o costume brasileiros de homenagear a deusa do mar. Confira e se emocione no play.